sexta-feira, 4 de maio de 2012

O Livro dos Jubileus - português - Capítulo 5 - traduzido por L.Monk 2012

[Capítulo 5]  
O Casamento dos Anjos com as filhas dos homens; o anúncio do dilúvio;
castigo aos anjos caídos e seus filhos.

5.1 E aconteceu que quando os filhos dos homens começaram a se multiplicar
sobre a face da terra e filhas nasciam entre eles, que os Anjos de Deus viram,
num certo ano de jubileu, que [as filhas dos homens] eram de aparência
bonita, e eles tomaram para si esposas dentre todas as que escolheram, e
elas deram a luz a filhos e eles eram gigantes.  (Gn 6.1,2 e 4)

5.2 E a desordem aumentou sobre a terra e toda a carne corrompeu seu
caminho, assim como homens os animais domésticos, os animais selváticos,
e tudo o que caminha sobre a terra. Todos eles corromperam seus caminhos
e suas ordens, e eles começaram a comer uns aos outros, e desordem
aumentou sobre a terra e toda imaginação nos pensamentos dos homens
executava maldade continuamente. 

5.3 E Deus olhou para a terra, e eis que ela estava corrupta, e toda a carne
havia corrompido suas ordens, e todos os que estavam sobre a terra
praticavam toda sorte de maldade diante seus olhos. 

5.4 E Ele disse que iria destruir a humanidade e toda carne de sobre a face da
terra que Ele havia criado. 

5.5 Mas Noé achou graça diante dos olhos do Senhor. 

5.6 E contra os anjos que ele havia enviado sobre a terra, Ele estava
extremamente indignado, e Ele ordenou que os extirpassem de todo seu
domínio, e Ele nos pediu que os prendessem nas profundezas da terra, e eis que eles estão presos no meio da terra, e são (mantidos) separados.

5.7 E contra seus filhos foi enviada uma ordem de diante de Sua face de que
eles fossem feridos à espada, e fossem removidos de debaixo do céu.

5.8 E Ele disse: "Meu espírito não deve sempre permanecer no homem,
porque eles são carne e seus dias devem ser [limitados em] cento e vinte
[120] anos". (Gn 6.3)

5.9 E Ele [Deus] enviou sua espada para o meio deles e cada um deveria
matar seu vizinho, e eles começaram a matar uns aos outros até que todos
caíram pela espada e foram destruídos da terra. 

5.10 E seus pais foram testemunhos (da destruição deles), e depois disso eles
foram aprisionados nas profundezas da terra para sempre, até o dia da
grande condenação, quando julgamento será executado sobre todos os que
corromperam seus caminhos e suas obras diante do Senhor.

5.11 E ele destruiu todos de seus lugares, e não sobrou nenhum deles que
Ele [Deus] não tivesse julgado de acordo com toda a maldade deles.

5.12 E ele fez para toda sua obra uma nova e justa natureza, de modo que
eles não deveriam pecar em toda sua natureza para sempre, mas deveriam
ser todos justos cada um do seu modo.

5.13 E o julgamento de tudo foi ordenado e escrito nas tábuas celestes em
justiça. Mesmo (o julgamento de) todo que se desviou do caminho o qual o foi
ordenado a andar; e se eles não andarem direito [pelo caminho ordenado]
julgamento está escrito para cada criatura de cada espécie.

5.14 E não ha nada no céu e na terra, ou na luz ou nas trevas, ou no Inferno,
[em Sheol] ou nas profundezas, ou nos lugares das trevas (que escape a
julgamento); e todos seus julgamentos estão ordenados, escritos e gravados. 

5.15 No que diz respeito a tudo o que Ele julgará, o grande de acordo com
sua grandeza, e o pequeno de acordo com sua pequenez, e cada um de
acordo com seu caminho. 

5.16 E Ele [Deus] não é aquele que vai considerar a pessoa, nem é Ele
alguém que recebe presentes. Se Ele diz que vai executar julgamento em cada um, se alguém lhe der tudo o que ha na terra, Ele não vai considerar os
presentes dessa pessoa, nem aceitará nada de suas mãos, porque Ele é justo
juiz. 

{Em Jub 5.16 “considerar a pessoa...” significa fazer acepção de pessoa,
tratar diferente por se tratar de uma pessoa em especial, livrar alguém.}

5.17 [E sobre os filhos de Israel foi escrito e ordenado: Se eles se tornarem a
Ele em justiça Ele perdoará todas as transgressões  e perdoará [apagará]
todos os seus pecados. 

5.18 Está escrito e ordenado que Ele mostrará misericórdia a todos os que se
tornarem [desviarem] de sua culpa uma vez por ano.] 

5.19 E para aqueles que corromperam seu caminhos e  seus pensamentos
antes do dilúvio, nenhuma pessoa foi aceita salva mas somente Noé; porque
sua pessoa [Noé] foi aceita e por sua causa foram também aceitos seu filhos,
os quais (Deus) livrou das águas por causa dele [Noé]; porque seu coração
era justo e todos os seus caminhos apontavam em favor dele, e ele não havia
desviado de nada que lhe havia sido ordenado. 

5.20 E o Senhor disse que ele destruiria tudo o que havia sobre a terra, tanto
homem quanto os animais domésticos e os animais selváticos e pássaros do
ar, e o que se move sobre a terra.


A construção da Arca. O dilúvio.

5.21 E Ele ordenou a Noé que fizesse para si uma arca, que ele poderia se
salvas das águas da inundação. 

5.22 E Noé fez uma a arca de acordo com tudo o que  Ele [Deus] o havia
ordenado, no vigésimo sétimo jubileu dos anos, na quinta semana no quinto
dia (na lua nova do novo mês).[1307 A.M.] 

5.23 E ele entrou no sexto (ano), [1308 A.M.] no segundo mês, na lua nova do
segundo mês, até o décimo sexto; e ele entrou, e tudo o que nós o trouxemos,
para dentro da arca, e o Senhor a fechou [pela parte] de fora no anoitecer do
décimo sétimo [dia].
 5.24 E o Senhor abriu sete portões de inundação do  céu, e as bocas das
fontes das grandes profundezas, sete bocas em numero.

5.25 E os portões de inundação começaram a derramar água do céu quarenta
dias e quarenta noites, e as fontes das profundezas jorraram águas até o
mundo todo estar cheio de água.

5.26 E as águas aumentaram pela terra: As águas subiram acima das altas
montanhas cinqüenta [50] cúbitos. E a arca foi levantada da terra, e ela
moveu-se por sobre a superfície das águas.

5.27 E as águas prevaleceram na face da terra durante cinco meses. Cento e
cinqüenta dias.

5.28 E a arca foi e descansou no topo de Lubar, uma das montanhas de
Ararat. 

5.29 E (na lua nova) no quarto mês as fontes das grandes profundezas foram
fechadas e os portões de inundação do céu foram contidas; e na lua nova no
sétimo mês todas as bocas dos abismos da terra foram abertas, e as águas
começaram a descer para as profundezas. 

5.30 E na lua nova no décimo mês os topos das montanhas foram avistados,
e na lua nova do primeiro mês a terra tornou-se visível. 

5.31 E as águas desapareceram de sobre a terra na quinta semana no sétimo
ano [1309 A.M.], e no dia décimo sétimo no segundo mês a terra estava seca.

5.32 E no vigésimo sétimo [27] [dia] ele abriu a arca e expulsou os animais
selváticos, os animais domésticos, as aves, e tudo o que se move.

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